Título original: Casanegra – 2008 – Ficção – Marrocos – Cor – 110min
Idioma: árabe
Direção e roteiro: Nour Eddine Lakhmari
Elenco: Anas Elbaz, Omar Lotfi, Mohamed Benbrahim, Ghita Tazi, Driss Roukhe, Hassan Essakali, Raouia, Haitham Idrissi
Sinopse: Na bela e caótica cidade de Casablanca, dois jovens amigos de infância, Adil e Karim, tentam ganhar a vida através da malandragem de rua – o que frequentemente envolve pequenos furtos. Os dois decidem mudar essa direção e perseguir os sonhos por respeito e sucesso. Casanegra é uma história de amor entre dois jovens e a cidade que não corresponde a esse amor. É uma ode à amizade e à esperança de uma geração.
NOUR-EDDINE LAKHMARI nasceu em Safi, Marrocos, em 1964. Mudou-se para a França para estudar Farmácia, mas sua vida seguiu por outro caminho quando decidiu iniciar o curso de cinema. Seu primeiro curta-metragem, filmado em Oslo, levou-o à admissão na Academia de Cinema local e vários outros curtas foram premiados. Seu primeiro longa, Le Regard, foi lançado em 2005 com grande aclamação da crítica no Marrocos e na Escandinávia.
Destaques da Filmografia: The Gaze (2005), Prêmio International Press no Festival de Cinema de Tromso
; Trapped by the night (1995), Prêmio do Júri do Festival Nacional de Cinema da Noruega
; The last show (1998), Prêmio do Júri do Festival Nacional da Noruega
; Paper boy (1997), Prêmio Chicago; Born without skis (1996), Prêmio de Melhor Filme de Asker (Noruega).
Após completar os estudos em cinema na Europa, Salah Abouseif trabalhou em 1939 como assistente de Kamal Selim na realização de Desejo, considerado precursor do gênero neorrealista. Tornou-se internacionalmente conhecido a partir de 1951, com Seu dia virá, estrelado por Faten Hamama, após o qual obteve diversos êxitos como O sanguessuga (1956), com Taheya Cariocca, O forte (1957), O começo e o fim (1960) e A segunda esposa. Egresso da geração dos denominados “cineastas da revolução”, de 1952, que contou com nomes como Salah Abou Seif, Youssef Chahine, Tawfiq Saleh e Kamal al-Sheikh, entre outros, marcou seus principais filmes com críticas às contradições da sociedade egípcia antes e após a revolução de 1952. Para mandar sua mensagem, colocou em cena o Cairo popular, suas ruelas, gente que executava ofícios humildes, além de evocar questões como o contrabando e o status da mulher.